Esta estrada é uma região de paisagens deslumbrantes, com rios caudalosos, lagos, fiordes, florestas, montanhas e geleiras. Como fiz essa viagem duas vezes, gostaria de compartilhar através deste post, com dicas de lugares para comer, abastecer e dormir, para quem vai fazer uma viagem de moto na Carretera Austral.
Para facilitar para meus colegas motociclistas, organizei esse pequeno guia trecho a trecho, com algumas dicas das atrações e paisagens belíssimas que vão encontrar pelo caminho, e que vocês podem conhecer mais detalhes em outras postagens sobre a Carretera que estão no blog. Falei também de alguns lugares onde parei para dormir e comer, que algumas vezes achei e reservei pelo Booking.com e pelo Trip Advisor. Em outras, simplesmente escolhi o que estava disponível no momento em que cheguei a uma localidade. E é o que recomendo que os motociclistas façam, de acordo com o seu gosto e conveniência.
Boa leitura e boa viagem!
Puerto Montt a Caleta Puelche
O marco zero da Carretera Austral é a cidade de Puerto Montt. De lá para Caleta la Arena, são 46 km de asfalto, onde se faz a primeira travessia de balsa da viagem até Caleta Puelche, que dura em torno de 30 minutos.
Vale a pena calcular os horários da viagem para se chegar a Caleta la Arena, perto dos horários de saída dos barcos. Esses horários e os preços para travessia podem ser verificados no site oficial, não há necessidade de comprar os bilhetes com antecedência, será por ordem de chegada. Mas vale lembrar que os horários de travessia e a procura podem variar de acordo com a época do ano, especialmente nas férias.
Rota opcional:
Em uma das viagens que fiz, encontrei um grupo de motociclistas que saíram da cidade de Osorno, contornando o Lago Llanquihue, e também ao pé do vulcão Osorno, passando por Cochamó e Puelo, indo diretamente para Hornopirén. Se quiser evitar esse primeiro trecho de barco, essa é uma rota alternativa.
Caleta Puelche a Hornopirén
De Caleta Puelche até Hornopirén são aproximadamente 65 km. A maior parte em ripio, e da vez que passei, estava com alguns trechos em obra, no esquema de pare/siga.
Em Hornopirén tem posto de combustível!
Se não tiver barco para a Leptepu saindo no horário da tarde, é uma boa ideia pernoitar lá. A cidade tem uma variedade de bons hostels, e os que ficam próximo do centro e mais em conta, são mais lotados. Por via das dúvidas, reserve pelo Booking.com. Quando estive lá no mês de janeiro, não reservei porque não sabia se seguiria viagem no mesmo dia, mas consegui um bom lugar.
O que fazer em Hornopirén
Se resolver pernoitar nesta cidade, e sobrar um tempo, pode fazer um bate e volta para conhecer a região de Cholgo, continuação da ruta 7 e a estrada será em rípio.
Quem gosta de trekking poderá caminhar em trilhas de longa distância (que não são para principiantes), no Parque Nacional Hornopirén. Tem também a trilha para o Vulcão Hornopirén e os banos termas de Pichicolo. Não arrisquei essa atividade pelo tempo que tomaria, mas dizem que vale muito a pena, para quem gosta. Em Hornopirén jantei no Restaurant El Pescador e hospedei no Hotel e Cabanas Oelckers.
Hornopirén – Leptepu – Caleta Gonzalo – Chaitén
São duas travessias em seguida. De Hornopirén a Leptepu, com duração de três horas e meia a quatro horas, de acordo com o tempo e o vento. É a travessia mais longa da viagem. Quando peguei, foi de 3h50min. Vale a pena curtir a beleza do Fiordo Comau, que recebe as águas do Rio Vodudahue.
Aportando em Leptetu, são mais 10 km de ripio até a Caleta Fiordo Largo, para mais uma travessia de barco até Caleta Gonzalo. Essa é mais curta, durando em torno de 40 minutos. Chegando em Caleta Gonzalo serão mais 60 km de ripio até Chaiten.
Dicas importantes desse trecho:
As travessias exigem compra prévia de passagens pelo site. Quando estive lá, comprei um dia antes em Hornopirén. Mas sempre é bom comprar pelo site com antecedência, para não correr o risco de ficar sem a passagem para a data programada.
Em janeiro e fevereiro as travessias acontecem duas vezes por dia. Nos outros meses do ano, somente no horário da manhã. E é preciso chegar com duas horas de antecedência ao embarque para trocar o voucher que você comprou na internet pelo ticket de embarque no estabelecimento da empresa. Mas pelo menos, o ticket da primeira serve também para a segunda.
Pode ser também Hornopirén – Caleta Gonzalo.
Terá opção de realizar a travessia de Hornopirén para Caleta Gonzalo com duração de 5:30 h. Sempre é bom conferir os horários pelo siteoficial, porque podem alterar durante o ano.
Em Chaitén.
Em Chaitén, tem posto de gasolina e pega-se a Ruta 7 asfaltada até La Junta.
Não dormi lá, e o motivo tem o relato no outro post. Mas para comer, recomendo o Restaurant El Volcan.
Dá para evitar as travessias?
Dá!
E foi o que fiz na segunda viagem para a Carretera Austral. Para evitar essas travessias, entrei no Chile através da Argentina, indo pela Ruta 259 no trecho Trevelin – Futaleufu, no sentido de Villa Santa Lucia, já no território chileno.
A estrada no lado argentino é de asfalto até a cidade de Trevelin, seguida de um trecho em ripio bom. Após o Paso de Futaleufu, mais um pouco de asfalto e ripio. De Futaleufu até a Villa Santa Lucia, mais 70 km de ripio bom, aproximadamente. É um trecho muito lindo, margeando o Lago Lonconao e o Lago Yelcho, e vale a pena!
Chaitén – Villa Santa Lucia – La Junta
Esse trecho entre Chaitén e La Junta, tem aproximadamente 148 km de asfalto. Villa Santa Lucia que fica entre Chaitén e La Junta, é um vilarejo pequeno que de passagem, observei poucas casas que oferecem hospedagem.
La Junta tem posto de combustível e a cidade tem alojamentos e hostels. A cidade é conhecida como o “Pueblo de encuentro”, e tem este nome por causa da união dos rios Palena e Rosselot e dos vales dos próprios Palena e Rosselot com os Vales Mirta e Risopatrón. Para quem curte caminhadas, compensa tirar o dia para conhecer a reserva Nacional Rosselot e o lago Verde, que é de uma exuberante cor turquesa, rodeado por um bosque nativo.
Na primeira viagem, fiz um desvio por causa da interdição da Ruta 7 na região da Villa Santa Lucia, e peguei a estrada de ripio X-12 que vem margeando o Rio Palena de Puerto Raul Marin Balmaceda a La Junta. É um trecho de aproximadamente 67 km de ripio e duas embarcações. Para quem quiser, pode ser uma opção de passeio na região, porque a paisagem também é muito bonita.
La Junta – Puyuhuapi
O trecho de La Junta até Puyuhuapi deve ter uns 25 km de asfalto seguidos de mais uns 20 de ripio, sem muitas pedras soltas, mas com muitos buracos formados pela chuva frequente da região.
Em Puyuhuapi, o posto de gasolina é dentro da cidade. A cidade em si vale a visita. Com várias opções de alojamento, é uma das mais lindas ao longo da Carretera Austral. A influência alemã é perceptível na arquitetura das casas de madeira na beira do Fiordo Puyuhuapi e na gastronomia.
Puyuhuapi – Coyhaique
De Puyuhuapi a Coyhaique são aproximadamente 240 km no total, com uns 60 km de ripio até a bifurcação que leva a Puerto Cisne. Depois, é asfalto até chegar em Coyhaique.
A partir de Puyuhuapi, a Ruta 7 vai margeando o fiorde Puyuhuapi. É um trecho muito lindo da viagem. Depois de uns 22 km tem a entrada para o Parque Nacional de Queulat, que vale a pena conhecer. Saindo do parque, a Ruta 7 tem o trecho de 5 km de sobe e desce em curvas no meio da mata que contorna a costa do Parque Nacional Queulat, que tornam a pilotagem mais divertida. Nesse parque fica o Ventisquero Colgante, um enorme glaciar que fica a 1.200 m de altura, com 19 km de extensão.
O Parque Nacional de Queulat abre as 8:30 e fecha as 17:00 (cheque os horários na internet). É preciso chegar até as 16:30, o mais tardar, para dar tempo de tirar uma foto na vista panorâmica perto do estacionamento. Mas se você for um aventureiro disposto a chegar mais próximo do glaciar suspenso, chegue pelo menos 4 horas antes de fechar, para ter tempo de fazer uma caminhada de 3.200 metros por uma trilha de dificuldade media. Uma outra trilha legal é uma caminhada de 40 minutos, que leva a um lago que tem a geleira como vista de fundo.
Entre Puyuhuapi e Coyhaique, existem vilarejos pequenos que também poderão ser opção para pernoite. Tem a Villa Amengual e a Villa Maniguales (Mañihuales). Estas vilas são pequenas, mas estão crescendo com o turismo.
Comer, abastecer e dormir em Coyaique
Coyhaique é a maior cidade da região de Aysen, tendo postos de combustível, muitas opções de hospedagem, que são fáceis de encontrar pelo Booking.com e de gastronomia, que podem ser encontradas no Trip Advisor, que é como geralmente escolho os restaurantes quando viajo.
Lá, hospedei no Hostal Patagonia Livre, que a dona é muito atenciosa, e escolhi comer no Casona Restaurant.
Como tinha me hospedado em Coyhaique na primeira viagem, na segunda vez resolvi pernoitar em Puerto Aysen, a segunda maior cidade da região, que também oferece várias opções de gastronomia e hospedagem.
Em Puerto Aysen, tem posto de combustível! Desta vez encontrei um hostel casualmente andando pelas ruas da cidade, o Hostal Canto del Chucao, e comi no Restaurante Cafe Irlandes.
Se eu for uma terceira vez, considero pernoitar na linda Puerto Cisnes, que é outra boa opção desse trecho.
Coyhaique – Villa Cerro Castillo
A Carretera Austral 10 km antes e depois da cidade de Coyhaique, está em obra.
De Coyhaique até Villa Cerro Castillo, tem um total de 96 Km de asfalto bom. A estrada passa dentro do Parque Nacional Cerro Castillo. Nesse trecho, se você quer que a sua viagem valha a pena, desacelere e prenda a respiração! Porque não importa o lado que você olhe, tudo é lindo, e vai tirar o seu fôlego. Não deixe de dar uma paradinha no Mirador Cuesta del Diablo. O que você vai ver desse mirante é a mais linda vista das montanhas do Cerro Castillo.
Aliás, na Cerro Castillo, tem um lugar muito legal para parar e comer um lanche, na verdade são dois ônibus unidos e transformados em um pequeno restaurante.
Cansou de andar no Ripio?
Se quiser evitar de pegar mais ripio, você pode desviar para o Puerto Ingeniero Ibañes, na bifurcação antes de chegar na cidade de Cerro Castillo. E pegar a balsa que atravessa o lago General Carrera no sentido Chile Chico, com duração de 2 horas e 15 minutos, variando de acordo com o vento.
De Chile Chico, atravessa para Argentina pelo Paso Rio Jeinemeni e segue no sentido Los Antiguos e Perito Moreno.
Villa Cerro Castillo a Puerto Rio Tranquilo
É um percurso de 122 km, com uns 20 km de asfalto e o restante de ripio fácil. Mas é bom prestar atenção que a Carretera Austral é uma estrada eternamente em obras. Da primeira vez que fiz o percurso após Villa Cerro Castillo, peguei uns 15 km de ripio com muitas pedras soltas. Da vez seguinte, esse mesmo trecho estava asfaltado e justamente por causa de obras, a estrada estava fechada e fiquei esperando abrir das 14:30h (hora que cheguei no local) até as 16:00h (eles fecharam as 13:00 e iriam abrir as 17 horas, por sorte adiantaram 1 hora). Pode ser que em Janeiro e Fevereiro, não ocorra este bloqueio temporário por causa da grande circulação de veículos na estrada.
Apesar de tudo ser muito divertido e ter trecho de chão compactado e de rípio, a paciência também faz parte do “pacote” do passeio. Se der sorte, sua espera na estrada pode ser perto da linda Baia Murta, onde vale a pena parar de qualquer jeito para tirar fotos!
Puerto Rio Tranquilo – Comer e dormir.
Puerto Rio Tranquilo é um vilarejo pequeno, mas tem posto de combustível, hosteis e cabanas. Na segunda viagem, tentei hospedar no mesmo lugar da primeira, a cabana do Patagon Explorador. Mas como não tinha feito reserva, estava lotado!
Porém, foi fácil achar um outro lugar aconchegante e mais barato, o Hostal Los Pinos. E aproveitei para variar de restaurante, comendo no excelente Casa Bruja, muito bom e recomendo! Na vez anterior, experimentei o Restaurant Cerveceria Rio Tranquilo.
Não pode deixar de visitar em Puerto Rio Tranquilo
Em Puerto Rio Tranquilo as visitas obrigatórias são as surpreendentes Capelas e a Catedral de Mármore, que são diferentes formações naturais de mármore, esculpidas pelas águas do Lago General Carrera.
Você pode contratar embarcações para fazer o passeio, que dura até 2 horas. Prefira o horário da manhã, quando a luz dá às águas do lago uma coloração ainda mais deslumbrante. É um must see da viagem. Não economize nas fotos!
Porém, mais a frente da cidade, tem a entrada pra Puerto Mármol, Bahia Mansa, de onde também saem lanchas e nesse ponto é mais barato o passeio.
Puerto Rio Tranquilo a Puerto Beltrand e Cochrane
O percurso é de aproximadamente 114 km de ripio bom, e todas as cidades oferecem boas opções de alojamento.
Puerto Beltrand é uma pequena vila, que tem hospedagens em hostels e cabanas. Situada no braço leste do lago Bertrand, que recebe as aguas do lago General Carrera, que por sua vez origina o Rio Baker (Rio Cochrane).
A partir desse ponto, a Ruta 7 ladeia esse rio de lindas águas cor azul turquesa até as proximidades de Cochrane. E depois a estrada que vai a Caleta Tortel que também ladeia o rio Baker.
Na região de Cochrane, quem tiver tempo poderá arriscar as estradas que saem da ruta 7 para explorar os lagos, e as margens do rio Baker.
Na primeira viagem, pernoitei em Cochrane, no Hostal Lejana Patagonia, que o quarto disponível não tinha um banheiro privativo, que foi um problema. Na mesma oportunidade, jantei no restaurante Ada’s Café e Restaurant, que me foi indicado pela dona do hostal.
Em Cochrane tem posto de combustível.
Cochrane – Caleta Tortel
São 125 km de ripio bom. À medida que vai aproximando da Caleta Tortel, a estrada fica mais estreita, com subidas e descidas sinuosas. Não tenho palavras para descrever a beleza do cenário, ainda mais espetacular por ser uma região remota e inexplorada. Saindo da Ruta 7, são mais ou menos 20 km de estrada para chegar a Caleta Tortel.
Caleta Tortel está situada na costa, onde o Rio Baker encontra o Oceano Pacífico, em uma enseada cercada de ilhas e fiordes. Pela geografia do local, a cidade foi construída praticamente sobre as águas, tendo passarelas no lugar de ruas.
Como não podia entrar com as motos, quando cheguei, a deixei no estacionamento gratuito da cidade e apressei em achar um hostel. Os próximos ao estacionamento e ao centrinho do vilarejo já estavam lotados, então encontrei um que era bem longe, e deu para cansar um pouco caminhando nas passarelas. Mas pelo menos, tinha banheiro privativo, a Hospedage Tehuelche. A água do mar não era apropriada para o banho, mas tem um restaurante muito bom no centro da cidade, o El Mirador. Experimente a cerveja artesanal.
Paguei 1000 Pesos Chilenos para deixar a mala no guarda-malas, mas não foi uma boa ideia. A dona do estabelecimento só abriu às 11:00h do dia seguinte, e tive que esperar todo esse tempo para seguir viagem.
Caleta Tortel – Puerto Yungay – Villa O’Higgins
Da Caleta Tortel a Yungay são mais ou menos 45 quilômetros, onde pegará a última travessia de balsa, que foi gratuita. Os horários das saídas da balsa variam de acordo com a época do ano, por este motivo é sempre bom conferir antes, para chegar antes da hora. Dessa vez pela força do vento da frente fria que entrava na região, a travessia foi um pouco mais demorada, levando mais ou menos uma hora. Mais uma vez peguei uma estrada estreita, com um sobe e desce espetacular por 100 quilômetros até Villa O`higgins, marco final da Carretera Austral e ponto final de viagem.
Villa O`Higgins, o ultimo vilarejo da Carretera Austral.
Villa O´Higgins marca o fim da Carretera Austral e o início do Campo de Hielo Sur, os campos de gelo patagônicos do sul, que são espetáculos naturais mais belos do Chile, e poderá contratar embarcação de 12 horas de duração, para conhecer a geleira O’Higgins e tem também o Ventisquero Grande, o segundo maior do Chile.
Seguindo a Ruta 7, até a placa do fim da ruta, você poderá apreciar o Vestisquero El Mosco.
Apesar de não contar com muita infraestrutura turística, por ser uma cidade jovem em um local muito remoto, é um destino frequentado por expedições cientificas, ciclistas e aventureiros do mundo todo, que se animam a fazer trekking e cavalgadas em suas trilhas, pescas esportivas, e claro, motociclistas como eu, da mesma maneira que em lugares de turismo mais convencional, para tirar fotos nos marcos: neste caso, a placa de “Fin de La Carretera Austral. “
Onde comer e dormir em Villa O`Higgins.
Em Villa O´Higgins tem posto de gasolina.
Na primeira vez que estive lá, me hospedei em Hostal e Cabana El Mosco. Na segunda, no Restaurant Y Cabañas Entre Patagones, e indico o restaurante deste hotel, que é muito bom!
Viagem de retorno da Carretera Austral:
Vou sugerir aqui os “pasos” para voltar de Villa O`Higgins. E não posso afirmar se todos os pasos estão transitáveis e com condições favoráveis para veículos e motocicletas.
1 -Pegar uma balsa da Transportadora Austral Broom de Puerto Yungay para Puerto Natales, que sai somente de sábado dependendo da época.
2 – Retornar até o Paso Rodolfo Roballos – Une Cochrane (Cl) a Hipolito Yrigoyen (Ar) no sentido ruta 40
3 – Retornar até o Paso Rio Jeinemeni – Une Chile Chico (Cl) a Los Antiguos (Ar) no sentido Perito Moreno
4 – Retornar até o Paso Ibañes – Une Puerto Ingeniero Ibañes (CL) com Perito Moreno (Ar)
5 – Retornar até o Paso Huemules – Une a pequena localidade de Balmaceda (Cl) a Lago Blanco (Ar) depois segue para Ruta 40
6 – Retornar até o Paso Coyhaique – Une Coyhaique com a Aldea Beleiro na proximidade de Dr. R. Rojas e Rio Mayo na Ruta 40
7 – Retornar até o Paso Rio Frias – Une Rio Cisnes a região Ruta 40 nas proximidades de José de San Marin
8 – Retornar até o Paso Rio Encuentro – Une a Palena (Cl) a Carrenleufu (Ar)
9 -Retornar até o Paso Rio Futaleufú – Une Futaleufú (Cl) a Trevelin (Ar) e Esquel (Ar)
10 – Voltar para Puerto Montt pelo mesmo caminho.
11 – Retornar e pegar uma balsa em Puerto Cisnes para Ilha do Castro, ou de Chaitén à Puerto Montt.
12 – E também ouvi dizer dos 3 motociclistas aventureiros que contrataram um guia a cavalo em Villa O’Higgins para atravessar o rio Mayer, para passar pelo Paso Mayer.
Gostaria de saber se existe campings para acampar em toda extensão da carretera, quero dizer nestes locais onde tem pousada/hotel, ou em outros lugares que se possa acampar.
Olá Clairton
Sim existem campings ao longo da Carretera e nos principais vilarejos da Ruta. Tem muitos ciclistas que circulam por esta estrada, e o camping é uma opção para eles pernoitarem. Aconselho pesquisar no Google ou mesmo nos blogs.
Perfeito!!! Um sonho de viagem pra quem ama Moto … Bons ventos
Sim é uma estrada espetacular!
Obrigada! Realmente é uma das estradas mais linda da América, por não ser asfaltada totalmente fica mais emocionante. Bons ventos para você também
Parabéns pela sua viagem e pelo seu relato, ficou muito bom. Gostaria de saber quando foi essa sua última viagem?
Oi desculpe me por responder somente agora.
Fiz a Carretera inteira de Puerto Montt a O Higgins em janeiro de 2018 e outra de Futaleufú a OHiggins em novembro de 2019
ops demorei muito para responder, vi somente agora, fui duas vezes, uma em janeiro de 2018, outra em novembro de 2019
Thanks for sharing your thoughts on restaurant.
Regards http://oldehickorytaproom.com/
you’re welcome, thank you.
Olá.
Fiz a Carretera Austral semana passada e seu roteiro foi livro de cabeceira. Todas as informações foram precisas e indispensáveis.
Obrigado por compartilhar seu relato conosco.
Oi Renato
Desculpe por responder somente agora.
Que bom , fiquei contente em ter colaborado para realização da sua viagem
Muito obrigada 😉